Cirurgia plástica reparadora
Cirurgia Plástica Pós Gastroplastia
A cirurgia plástica pós-bariátrica desempenha um papel fundamental na jornada de transformação de pacientes que passaram por uma cirurgia de perda de peso significativa, como a cirurgia bariátrica. Embora a perda de peso seja uma conquista notável, muitas vezes ela resulta em excesso de pele e flacidez em várias partes do corpo. A cirurgia plástica pós-bariátrica é uma solução eficaz para remodelar o contorno corporal, removendo o excesso de pele e melhorando a aparência geral. Os principais procedimentos após grandes perda de peso são: Braquioplastia: cirurgia plástica nos braços; Cruroplastia: remoção de excesso de pele nas coxas; Torsoplastia ou body lift; Abdominoplastia em âncora; Mastoexia com prótese e Vulvoplastia.
Correção de Cicatrizes em Cirurgia Plástica
A correção de cicatrizes é um componente importante da cirurgia plástica, permitindo a melhoria da aparência de cicatrizes indesejadas resultantes de cirurgias anteriores, lesões ou outros eventos traumáticos. Por meio de técnicas avançadas, os cirurgiões plásticos podem suavizar, refinar e camuflar cicatrizes, resultando em uma aparência mais harmoniosa e natural da pele. Procedimento: A correção de cicatrizes em cirurgia plástica envolve diferentes abordagens, dependendo do tipo e da gravidade da cicatriz. As técnicas comumente utilizadas incluem: 1. Revisão Cirúrgica: Em certos casos, é possível realizar uma revisão cirúrgica para remover a cicatriz existente e refazer a sutura para criar uma nova cicatriz mais fina e discreta. 2. Dermabrasão: É um procedimento em que camadas superficiais da pele são removidas através de um processo de lixamento controlado. Isso promove a regeneração de uma nova camada de pele, resultando em uma aparência mais suave. 3. Terapia a Laser: É uma opção não invasiva que utiliza pulsos de luz para suavizar a textura e a coloração da cicatriz. Isso ajuda a reduzir a visibilidade da cicatriz e a melhorar a aparência geral da pele. 4. Injeção de Corticosteroides: Em casos de cicatrizes hipertróficas ou queloides, a injeção de corticosteroides pode ser utilizada para diminuir a inflamação e o volume da cicatriz, ajudando a suavizá-la.
Plástica Reparadora para Tumores de Pele
A cirurgia plástica reparadora desempenha um papel essencial no tratamento de tumores de pele, ajudando a restaurar não apenas a saúde, mas também a aparência estética da região afetada. Tumores de pele, como carcinomas basocelulares, carcinomas espinocelulares e melanomas, requerem remoção cirúrgica precisa e reconstrução cuidadosa para obter resultados ótimos. A cirurgia plástica reparadora oferece soluções eficazes para tratar esses tumores, permitindo a recuperação funcional e estética da pele afetada. Procedimento: A cirurgia plástica reparadora para tumores de pele envolve a remoção cirúrgica do tumor canceroso, bem como a reconstrução subsequente da área afetada. O cirurgião plástico trabalha em conjunto com um dermatologista ou oncologista para planejar o procedimento de acordo com o tamanho, a localização e a extensão do tumor. Durante a cirurgia, o objetivo é remover todo o tecido tumoral enquanto se preserva a maior quantidade possível de pele saudável. Reconstrução: Após a remoção do tumor, o cirurgião plástico emprega técnicas avançadas de reconstrução para restaurar a função e a aparência da pele afetada. Isso pode envolver o uso de retalhos cutâneos locais, enxertos de pele ou técnicas de fechamento primário, dependendo da área afetada e do tamanho da lesão. O objetivo é alcançar uma cicatrização adequada, um resultado estético satisfatório e a preservação das funções naturais da pele.
Reconstrução de Mama
As mamas são símbolo de feminilidade e têm uma enorme importância para a auto-estima da mulher. O câncer de mama é a maior causa de perda do órgão, sendo o tipo de câncer mais comum entre as mulheres. A possibilidade da perda desse órgão pode gerar graves transtornos psicológicos, de modo que a reconstrução das mamas deve ser planejada desde o início do tratamento. A cirurgia reconstrutiva da mama é oncologicamente segura e utiliza as mesmas técnicas da cirurgia estética das mamas. A escolha do tipo de reconstrução das mamas é uma decisão compartilhada, entre o cirurgião plástico e a paciente, cujo objetivo é promover qualidade de vida, sempre respeitando os desejos e expectativas de cada paciente. Reconstrução Imediata x Reconstrução Tardia Existem duas possibilidades quanto ao tempo de realização da cirurgia reconstrutiva das mamas, a reconstrução imediata (combinada à cirurgia oncológica) e a reconstrução tardia (após tratamento oncológico). A reconstrução imediata oferece melhores resultados, além do menor impacto psicológico relacionada a ausência das mamas. A utilização da pele sem os efeitos deletérios da radioterapia, com maior maleabilidade, assim como a presença do sulco original das mamas, são elementos favoráveis a melhor resultado estético, com índices mais baixos de complicações pós-operatórias. A reconstrução imediata das mamas, em geral, não retarda o início do tratamento adjuvante com quimioterapia. A reconstrução tardia é mais indicada aos pacientes com co-morbidades e elevado risco de complicações relacionadas ao tempo cirúrgico. Além dos casos de carcinoma inflamatório das mamas e dos tumores localmente avançados. Qual técnica cirúrgica: Tecido Autólogo x Implantes? O tratamento conservador do câncer de mama difere do tratamento radical (mastectomia) no que diz respeito a manutenção do tecido mamário, porém sua indicação depende da possibilidade de se realizar um tratamento oncológico adequado e esta escolha é papel do mastologista. A reconstrução mamária é realizada por etapas, sendo necessário diferentes tempos cirúrgicos, visando restabelecer o volume, contorno, simetria e o complexo aréolo-papilar das mamas. As técnicas para reconstrução da mama variam e dependem fundamentalmente da quantidade de tecido removido e de sua localização. As mais utilizadas são aquelas que fazem uso do próprio tecido remanescente da mama operada, através de seu reposicionamento preenchendo os espaços vazios causados pela retirada do câncer. São os chamados retalhos locais associados ou não a mamoplastia (frequentemente realiza-se a simetrização, ou seja, a mamoplastia da mama contralateral para obter melhor resultado estético). Nos casos de ressecções maiores (por exemplo, algumas quadrantectomias), quando o tecido remanescente da própria mama é insuficiente para se realizar a reconstrução, utilizam-se os retalhos (tecido autólogo) ou implantes mamários (expansores teciduais, implantes de silicone e implantes expansores de silicone. Reconstrução com Tecido Autólogo - Retalhos O retalho é um bloco de tecidos de uma região do corpo levado até a região de interesse. Este bloco de tecido (retalho) permanece preso ao seu lugar original por um pedículo, através do qual chega a vascularização sanguínea necessária para que este tecido sobreviva. Neste caso, o retalho mais utilizado é o retalho abdominal. Ele é levado à região mamária através de um túnel abaixo da pele, mantendo o suprimento sanguíneo do tecido na sua origem (retalho pediculado). Esta técnica proporciona resultados estéticos mais naturais da mama, mas requer regiões doadoras dos tecidos com tecido gorduroso mais farto, deixando cicatrizes semelhantes a de uma abdominopalstia e possivelmente fraqueza nos músculos da parede abdominal (área doadora). O tempo cirúrgico é mais prolongado e requer maior tempo de recuperação no pós-operatório. Entretanto a cirurgia com retalhos têm a grande vantagem de repor tecidos no tórax que podem ter sido retirados ou danificados (como a radioterapia). Além de evitar a utilização de implantes (próteses de silicone), os retalhos sofrem menor distorção da forma e complacência das mamas relacionada a irradiação (radioterapia). A reconstrução mamária com retalhos depende da disponibilidade da área doadora. Os métodos mais comumente utilizados são: • Retalho do músculo grande dorsal, no qual pele, tecido subcutâneo (gordura) e músculo grande dorsal são levados através de um túnel da região dorsal até a região da mama. • Retalho TRAM, no qual pele, tecido subcutâneo (gordura) e músculo reto abdominal (um ou os dois) são levados através de um túnel até a região da mama. • Alguns fatores como idade e doenças pré-existentes como tabagismo, diabetes e cicatrizes abdominais de cirurgias prévias influenciam na indicação cirúrgica. O grau de excesso de gordura e flacidez cutânea orienta a possibilidade de realização deste retalho. A transferência do tecido para a região da mama com técnica microcirúrgica é uma opção técnica para a realização da cirurgia. Reconstrução com Implantes A reconstrução mamária com implantes é mais indicada a pacientes magras, com mamas de pequeno volume ou aquelas que não são boas candidatas a reconstrução com retalhos. São utilizados para a reconstrução o expansor de tecidos e o implante mamário propriamante dito. O expansor de tecidos é utilizado quando não se têm pele suficiente para se colocar um implante abaixo e se obter um formato adequado da mama. Ele é um tipo de implante temporário, semelhante a um balão com uma válvula insulfladora. Ele é colocado vazio, geralmente abaixo da pele e do músculo da parede torácica e gradualmente inflado através da válvula com soro fisiológico. Este tipo de reconstrução é realizado em duas etapas: • 1) A expansão do tecido: durante a mastectomia ou depois, coloca-se o expansor. Após alguns dias incia-se a expansão com soro fisiológico através de uma pequena punção com uma agulha fina na válvula colocada. Com isso, a pele vai expandindo (como a pele do abdômen durante a gravidez) até alcançar um tamanho semelhante a mama que se deseja reproduzir. Estas expansões costumam ser semanais. Ao final de algumas semanas têm-se criado um envelope que servirá para a colocação do implante definitivo. É um procedimento que leva de 1 a 2 horas para ser realizado e permite que a paciente retorne às atividades habituais em duas a três semanas. • 2) Substituição do expansor por implante definitivo: o implante definitivo de silicone poderá variar de tamanho e forma em função da expansão alcançada e da forma desejada, sendo geralmente de silicone gel ou semi-sólido. A cirurgia leva em torno de 2 horas, sendo realizada sob anestesia geral e uma breve estadia hospitalar (cerca de 2 dias). O retorno às atividades normais ocorre em duas a três semanas. Outra opção é a utilização dos implantes expansores. Eles diferem dos expansores teciduais pois tem um envelope semelhante aos implantes definitivos de silicone com um compartimento interno expansível, que é preenchido por soro fisiológico. Os implantes expansores têm custo mais elevado, mas podem permanecer como reconstrução definitiva e poupar um tempo cirúrgico, se comparado aos expansores teciduais. Em casos selecionados, pode-se realizar a reconstrução utilizando o implante definitivo de silicone. Esta técnica é restrita aos casos de mastectomia em que não é retirada grande quantidade de pele. Desta forma, o envelope cutâneo é suficiente para se colocar o implante e obter boa forma da mama reconstruída. Geralmente é realizado no mesmo ato cirúrgico do tratamento do câncer (reconstrução imediata). Reconstrução do Complexo Aréolo-Papilar | Mamilos A reconstrução do complexo aréolo-papilar (mamilos) é a última etapa da reconstrução mamária. Geralmente é realizada após 6 meses do tempo cirúrgico que visa a simetrização das mamas, pois a queda (báscula) natural das mamas operadas define o posicionamento ideal do mamilo a ser reconstruído. Existem várias técnicas cirúrgicas para a reconstrução da papila, incluindo diferentes tipos de retalhos locais e o enxerto de papila da mama contra-lateral. A aréola também pode ser reconstruída utilizando enxerto de pele ou dermopigmentação (tatuagem).
46 99125-8383 Rua R. Ibiporã, 63 - Centro Pato Branco - PR contato@clinicarafaelmartins.com.br
Copyright 2023 - Dr. Rafael Martins - ® Todos os direitos reservados
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Cirurgia plástica reparadora
Cirurgia Plástica Pós Gastroplastia Correção de Cicatrizes em Cirurgia Plástica Plástica Reparadora para Tumores de Pele Reconstrução de Mama
A cirurgia plástica pós-bariátrica desempenha um papel fundamental na jornada de transformação de pacientes que passaram por uma cirurgia de perda de peso significativa, como a cirurgia bariátrica. Embora a perda de peso seja uma conquista notável, muitas vezes ela resulta em excesso de pele e flacidez em várias partes do corpo. A cirurgia plástica pós-bariátrica é uma solução eficaz para remodelar o contorno corporal, removendo o excesso de pele e melhorando a aparência geral. Os principais procedimentos após grandes perda de peso são: Braquioplastia: cirurgia plástica nos braços; Cruroplastia: remoção de excesso de pele nas coxas; Torsoplastia ou body lift; Abdominoplastia em âncora; Mastoexia com prótese e Vulvoplastia.
A correção de cicatrizes é um componente importante da cirurgia plástica, permitindo a melhoria da aparência de cicatrizes indesejadas resultantes de cirurgias anteriores, lesões ou outros eventos traumáticos. Por meio de técnicas avançadas, os cirurgiões plásticos podem suavizar, refinar e camuflar cicatrizes, resultando em uma aparência mais harmoniosa e natural da pele. Procedimento: A correção de cicatrizes em cirurgia plástica envolve diferentes abordagens, dependendo do tipo e da gravidade da cicatriz. As técnicas comumente utilizadas incluem: 1. Revisão Cirúrgica: Em certos casos, é possível realizar uma revisão cirúrgica para remover a cicatriz existente e refazer a sutura para criar uma nova cicatriz mais fina e discreta. 2. Dermabrasão: É um procedimento em que camadas superficiais da pele são removidas através de um processo de lixamento controlado. Isso promove a regeneração de uma nova camada de pele, resultando em uma aparência mais suave. 3. Terapia a Laser: É uma opção não invasiva que utiliza pulsos de luz para suavizar a textura e a coloração da cicatriz. Isso ajuda a reduzir a visibilidade da cicatriz e a melhorar a aparência geral da pele. 4. Injeção de Corticosteroides: Em casos de cicatrizes hipertróficas ou queloides, a injeção de corticosteroides pode ser utilizada para diminuir a inflamação e o volume da cicatriz, ajudando a suavizá-la. A cirurgia plástica reparadora desempenha um papel essencial no tratamento de tumores de pele, ajudando a restaurar não apenas a saúde, mas também a aparência estética da região afetada. Tumores de pele, como carcinomas basocelulares, carcinomas espinocelulares e melanomas, requerem remoção cirúrgica precisa e reconstrução cuidadosa para obter resultados ótimos. A cirurgia plástica reparadora oferece soluções eficazes para tratar esses tumores, permitindo a recuperação funcional e estética da pele afetada. Procedimento: A cirurgia plástica reparadora para tumores de pele envolve a remoção cirúrgica do tumor canceroso, bem como a reconstrução subsequente da área afetada. O cirurgião plástico trabalha em conjunto com um dermatologista ou oncologista para planejar o procedimento de acordo com o tamanho, a localização e a extensão do tumor. Durante a cirurgia, o objetivo é remover todo o tecido tumoral enquanto se preserva a maior quantidade possível de pele saudável. Reconstrução: Após a remoção do tumor, o cirurgião plástico emprega técnicas avançadas de reconstrução para restaurar a função e a aparência da pele afetada. Isso pode envolver o uso de retalhos cutâneos locais, enxertos de pele ou técnicas de fechamento primário, dependendo da área afetada e do tamanho da lesão. O objetivo é alcançar uma cicatrização adequada, um resultado estético satisfatório e a preservação das funções naturais da pele.
As mamas são símbolo de feminilidade e têm uma enorme importância para a auto-estima da mulher. O câncer de mama é a maior causa de perda do órgão, sendo o tipo de câncer mais comum entre as mulheres. A possibilidade da perda desse órgão pode gerar graves transtornos psicológicos, de modo que a reconstrução das mamas deve ser planejada desde o início do tratamento. A cirurgia reconstrutiva da mama é oncologicamente segura e utiliza as mesmas técnicas da cirurgia estética das mamas. A escolha do tipo de reconstrução das mamas é uma decisão compartilhada, entre o cirurgião plástico e a paciente, cujo objetivo é promover qualidade de vida, sempre respeitando os desejos e expectativas de cada paciente. Reconstrução Imediata x Reconstrução Tardia Existem duas possibilidades quanto ao tempo de realização da cirurgia reconstrutiva das mamas, a reconstrução imediata (combinada à cirurgia oncológica) e a reconstrução tardia (após tratamento oncológico). A reconstrução imediata oferece melhores resultados, além do menor impacto psicológico relacionada a ausência das mamas. A utilização da pele sem os efeitos deletérios da radioterapia, com maior maleabilidade, assim como a presença do sulco original das mamas, são elementos favoráveis a melhor resultado estético, com índices mais baixos de complicações pós-operatórias. A reconstrução imediata das mamas, em geral, não retarda o início do tratamento adjuvante com quimioterapia. A reconstrução tardia é mais indicada aos pacientes com co-morbidades e elevado risco de complicações relacionadas ao tempo cirúrgico. Além dos casos de carcinoma inflamatório das mamas e dos tumores localmente avançados. Qual técnica cirúrgica: Tecido Autólogo x Implantes? O tratamento conservador do câncer de mama difere do tratamento radical (mastectomia) no que diz respeito a manutenção do tecido mamário, porém sua indicação depende da possibilidade de se realizar um tratamento oncológico adequado e esta escolha é papel do mastologista. A reconstrução mamária é realizada por etapas, sendo necessário diferentes tempos cirúrgicos, visando restabelecer o volume, contorno, simetria e o complexo aréolo-papilar das mamas. As técnicas para reconstrução da mama variam e dependem fundamentalmente da quantidade de tecido removido e de sua localização. As mais utilizadas são aquelas que fazem uso do próprio tecido remanescente da mama operada, através de seu reposicionamento preenchendo os espaços vazios causados pela retirada do câncer. São os chamados retalhos locais associados ou não a mamoplastia (frequentemente realiza-se a simetrização, ou seja, a mamoplastia da mama contralateral para obter melhor resultado estético). Nos casos de ressecções maiores (por exemplo, algumas quadrantectomias), quando o tecido remanescente da própria mama é insuficiente para se realizar a reconstrução, utilizam-se os retalhos (tecido autólogo) ou implantes mamários (expansores teciduais, implantes de silicone e implantes expansores de silicone. Reconstrução com Tecido Autólogo - Retalhos O retalho é um bloco de tecidos de uma região do corpo levado até a região de interesse. Este bloco de tecido (retalho) permanece preso ao seu lugar original por um pedículo, através do qual chega a vascularização sanguínea necessária para que este tecido sobreviva. Neste caso, o retalho mais utilizado é o retalho abdominal. Ele é levado à região mamária através de um túnel abaixo da pele, mantendo o suprimento sanguíneo do tecido na sua origem (retalho pediculado). Esta técnica proporciona resultados estéticos mais naturais da mama, mas requer regiões doadoras dos tecidos com tecido gorduroso mais farto, deixando cicatrizes semelhantes a de uma abdominopalstia e possivelmente fraqueza nos músculos da parede abdominal (área doadora). O tempo cirúrgico é mais prolongado e requer maior tempo de recuperação no pós-operatório. Entretanto a cirurgia com retalhos têm a grande vantagem de repor tecidos no tórax que podem ter sido retirados ou danificados (como a radioterapia). Além de evitar a utilização de implantes (próteses de silicone), os retalhos sofrem menor distorção da forma e complacência das mamas relacionada a irradiação (radioterapia). A reconstrução mamária com retalhos depende da disponibilidade da área doadora. Os métodos mais comumente utilizados são: • Retalho do músculo grande dorsal, no qual pele, tecido subcutâneo (gordura) e músculo grande dorsal são levados através de um túnel da região dorsal até a região da mama. • Retalho TRAM, no qual pele, tecido subcutâneo (gordura) e músculo reto abdominal (um ou os dois) são levados através de um túnel até a região da mama. • Alguns fatores como idade e doenças pré-existentes como tabagismo, diabetes e cicatrizes abdominais de cirurgias prévias influenciam na indicação cirúrgica. O grau de excesso de gordura e flacidez cutânea orienta a possibilidade de realização deste retalho. A transferência do tecido para a região da mama com técnica microcirúrgica é uma opção técnica para a realização da cirurgia. Reconstrução com Implantes A reconstrução mamária com implantes é mais indicada a pacientes magras, com mamas de pequeno volume ou aquelas que não são boas candidatas a reconstrução com retalhos. São utilizados para a reconstrução o expansor de tecidos e o implante mamário propriamante dito. O expansor de tecidos é utilizado quando não se têm pele suficiente para se colocar um implante abaixo e se obter um formato adequado da mama. Ele é um tipo de implante temporário, semelhante a um balão com uma válvula insulfladora. Ele é colocado vazio, geralmente abaixo da pele e do músculo da parede torácica e gradualmente inflado através da válvula com soro fisiológico. Este tipo de reconstrução é realizado em duas etapas: • 1) A expansão do tecido: durante a mastectomia ou depois, coloca-se o expansor. Após alguns dias incia-se a expansão com soro fisiológico através de uma pequena punção com uma agulha fina na válvula colocada. Com isso, a pele vai expandindo (como a pele do abdômen durante a gravidez) até alcançar um tamanho semelhante a mama que se deseja reproduzir. Estas expansões costumam ser semanais. Ao final de algumas semanas têm-se criado um envelope que servirá para a colocação do implante definitivo. É um procedimento que leva de 1 a 2 horas para ser realizado e permite que a paciente retorne às atividades habituais em duas a três semanas. • 2) Substituição do expansor por implante definitivo: o implante definitivo de silicone poderá variar de tamanho e forma em função da expansão alcançada e da forma desejada, sendo geralmente de silicone gel ou semi-sólido. A cirurgia leva em torno de 2 horas, sendo realizada sob anestesia geral e uma breve estadia hospitalar (cerca de 2 dias). O retorno às atividades normais ocorre em duas a três semanas. Outra opção é a utilização dos implantes expansores. Eles diferem dos expansores teciduais pois tem um envelope semelhante aos implantes definitivos de silicone com um compartimento interno expansível, que é preenchido por soro fisiológico. Os implantes expansores têm custo mais elevado, mas podem permanecer como reconstrução definitiva e poupar um tempo cirúrgico, se comparado aos expansores teciduais. Em casos selecionados, pode-se realizar a reconstrução utilizando o implante definitivo de silicone. Esta técnica é restrita aos casos de mastectomia em que não é retirada grande quantidade de pele. Desta forma, o envelope cutâneo é suficiente para se colocar o implante e obter boa forma da mama reconstruída. Geralmente é realizado no mesmo ato cirúrgico do tratamento do câncer (reconstrução imediata). Reconstrução do Complexo Aréolo-Papilar | Mamilos A reconstrução do complexo aréolo-papilar (mamilos) é a última etapa da reconstrução mamária. Geralmente é realizada após 6 meses do tempo cirúrgico que visa a simetrização das mamas, pois a queda (báscula) natural das mamas operadas define o posicionamento ideal do mamilo a ser reconstruído. Existem várias técnicas cirúrgicas para a reconstrução da papila, incluindo diferentes tipos de retalhos locais e o enxerto de papila da mama contra-lateral. A aréola também pode ser reconstruída utilizando enxerto de pele ou dermopigmentação (tatuagem).
46 99125-8383 Rua R. Ibiporã, 63 - Centro Pato Branco - PR contato@clinicarafaelmartins.com.br Copyright 2023 - Dr. Rafael Martins - ® Todos os direitos reservados
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Cirurgia plástica reparadora
Cirurgia Plástica Pós Gastroplastia A cirurgia plástica pós-bariátrica desempenha um papel fundamental na jornada de transformação de pacientes que passaram por uma cirurgia de perda de peso significativa, como a cirurgia bariátrica. Embora a perda de peso seja uma conquista notável, muitas vezes ela resulta em excesso de pele e flacidez em várias partes do corpo. A cirurgia plástica pós-bariátrica é uma solução eficaz para remodelar o contorno corporal, removendo o excesso de pele e melhorando a aparência geral. Os principais procedimentos após grandes perda de peso são: Braquioplastia: cirurgia plástica nos braços; Cruroplastia: remoção de excesso de pele nas coxas; Torsoplastia ou body lift; Abdominoplastia em âncora; Mastoexia com prótese e Vulvoplastia. Correção de Cicatrizes em Cirurgia Plástica A correção de cicatrizes é um componente importante da cirurgia plástica, permitindo a melhoria da aparência de cicatrizes indesejadas resultantes de cirurgias anteriores, lesões ou outros eventos traumáticos. Por meio de técnicas avançadas, os cirurgiões plásticos podem suavizar, refinar e camuflar cicatrizes, resultando em uma aparência mais harmoniosa e natural da pele. Procedimento: A correção de cicatrizes em cirurgia plástica envolve diferentes abordagens, dependendo do tipo e da gravidade da cicatriz. As técnicas comumente utilizadas incluem: 1. Revisão Cirúrgica: Em certos casos, é possível realizar uma revisão cirúrgica para remover a cicatriz existente e refazer a sutura para criar uma nova cicatriz mais fina e discreta. 2. Dermabrasão: É um procedimento em que camadas superficiais da pele são removidas através de um processo de lixamento controlado. Isso promove a regeneração de uma nova camada de pele, resultando em uma aparência mais suave. 3. Terapia a Laser: É uma opção não invasiva que utiliza pulsos de luz para suavizar a textura e a coloração da cicatriz. Isso ajuda a reduzir a visibilidade da cicatriz e a melhorar a aparência geral da pele. 4. Injeção de Corticosteroides: Em casos de cicatrizes hipertróficas ou queloides, a injeção de corticosteroides pode ser utilizada para diminuir a inflamação e o volume da cicatriz, ajudando a suavizá-la. Plástica Reparadora para Tumores de Pele
A cirurgia plástica reparadora desempenha um papel essencial no tratamento de tumores de pele, ajudando a restaurar não apenas a saúde, mas também a aparência estética da região afetada. Tumores de pele, como carcinomas basocelulares, carcinomas espinocelulares e melanomas, requerem remoção cirúrgica precisa e reconstrução cuidadosa para obter resultados ótimos. A cirurgia plástica reparadora oferece soluções eficazes para tratar esses tumores, permitindo a recuperação funcional e estética da pele afetada. Procedimento: A cirurgia plástica reparadora para tumores de pele envolve a remoção cirúrgica do tumor canceroso, bem como a reconstrução subsequente da área afetada. O cirurgião plástico trabalha em conjunto com um dermatologista ou oncologista para planejar o procedimento de acordo com o tamanho, a localização e a extensão do tumor. Durante a cirurgia, o objetivo é remover todo o tecido tumoral enquanto se preserva a maior quantidade possível de pele saudável. Reconstrução: Após a remoção do tumor, o cirurgião plástico emprega técnicas avançadas de reconstrução para restaurar a função e a aparência da pele afetada. Isso pode envolver o uso de retalhos cutâneos locais, enxertos de pele ou técnicas de fechamento primário, dependendo da área afetada e do tamanho da lesão. O objetivo é alcançar uma cicatrização adequada, um resultado estético satisfatório e a preservação das funções naturais da pele. Reconstrução de Mama
As mamas são símbolo de feminilidade e têm uma enorme importância para a auto-estima da mulher. O câncer de mama é a maior causa de perda do órgão, sendo o tipo de câncer mais comum entre as mulheres. A possibilidade da perda desse órgão pode gerar graves transtornos psicológicos, de modo que a reconstrução das mamas deve ser planejada desde o início do tratamento. A cirurgia reconstrutiva da mama é oncologicamente segura e utiliza as mesmas técnicas da cirurgia estética das mamas. A escolha do tipo de reconstrução das mamas é uma decisão compartilhada, entre o cirurgião plástico e a paciente, cujo objetivo é promover qualidade de vida, sempre respeitando os desejos e expectativas de cada paciente. Reconstrução Imediata x Reconstrução Tardia Existem duas possibilidades quanto ao tempo de realização da cirurgia reconstrutiva das mamas, a reconstrução imediata (combinada à cirurgia oncológica) e a reconstrução tardia (após tratamento oncológico). A reconstrução imediata oferece melhores resultados, além do menor impacto psicológico relacionada a ausência das mamas. A utilização da pele sem os efeitos deletérios da radioterapia, com maior maleabilidade, assim como a presença do sulco original das mamas, são elementos favoráveis a melhor resultado estético, com índices mais baixos de complicações pós-operatórias. A reconstrução imediata das mamas, em geral, não retarda o início do tratamento adjuvante com quimioterapia. A reconstrução tardia é mais indicada aos pacientes com co-morbidades e elevado risco de complicações relacionadas ao tempo cirúrgico. Além dos casos de carcinoma inflamatório das mamas e dos tumores localmente avançados. Qual técnica cirúrgica: Tecido Autólogo x Implantes? O tratamento conservador do câncer de mama difere do tratamento radical (mastectomia) no que diz respeito a manutenção do tecido mamário, porém sua indicação depende da possibilidade de se realizar um tratamento oncológico adequado e esta escolha é papel do mastologista. A reconstrução mamária é realizada por etapas, sendo necessário diferentes tempos cirúrgicos, visando restabelecer o volume, contorno, simetria e o complexo aréolo-papilar das mamas. As técnicas para reconstrução da mama variam e dependem fundamentalmente da quantidade de tecido removido e de sua localização. As mais utilizadas são aquelas que fazem uso do próprio tecido remanescente da mama operada, através de seu reposicionamento preenchendo os espaços vazios causados pela retirada do câncer. São os chamados retalhos locais associados ou não a mamoplastia (frequentemente realiza-se a simetrização, ou seja, a mamoplastia da mama contralateral para obter melhor resultado estético). Nos casos de ressecções maiores (por exemplo, algumas quadrantectomias), quando o tecido remanescente da própria mama é insuficiente para se realizar a reconstrução, utilizam-se os retalhos (tecido autólogo) ou implantes mamários (expansores teciduais, implantes de silicone e implantes expansores de silicone. Reconstrução com Tecido Autólogo - Retalhos O retalho é um bloco de tecidos de uma região do corpo levado até a região de interesse. Este bloco de tecido (retalho) permanece preso ao seu lugar original por um pedículo, através do qual chega a vascularização sanguínea necessária para que este tecido sobreviva. Neste caso, o retalho mais utilizado é o retalho abdominal. Ele é levado à região mamária através de um túnel abaixo da pele, mantendo o suprimento sanguíneo do tecido na sua origem (retalho pediculado). Esta técnica proporciona resultados estéticos mais naturais da mama, mas requer regiões doadoras dos tecidos com tecido gorduroso mais farto, deixando cicatrizes semelhantes a de uma abdominopalstia e possivelmente fraqueza nos músculos da parede abdominal (área doadora). O tempo cirúrgico é mais prolongado e requer maior tempo de recuperação no pós-operatório. Entretanto a cirurgia com retalhos têm a grande vantagem de repor tecidos no tórax que podem ter sido retirados ou danificados (como a radioterapia). Além de evitar a utilização de implantes (próteses de silicone), os retalhos sofrem menor distorção da forma e complacência das mamas relacionada a irradiação (radioterapia). A reconstrução mamária com retalhos depende da disponibilidade da área doadora. Os métodos mais comumente utilizados são: • Retalho do músculo grande dorsal, no qual pele, tecido subcutâneo (gordura) e músculo grande dorsal são levados através de um túnel da região dorsal até a região da mama. • Retalho TRAM, no qual pele, tecido subcutâneo (gordura) e músculo reto abdominal (um ou os dois) são levados através de um túnel até a região da mama. • Alguns fatores como idade e doenças pré-existentes como tabagismo, diabetes e cicatrizes abdominais de cirurgias prévias influenciam na indicação cirúrgica. O grau de excesso de gordura e flacidez cutânea orienta a possibilidade de realização deste retalho. A transferência do tecido para a região da mama com técnica microcirúrgica é uma opção técnica para a realização da cirurgia. Reconstrução com Implantes A reconstrução mamária com implantes é mais indicada a pacientes magras, com mamas de pequeno volume ou aquelas que não são boas candidatas a reconstrução com retalhos. São utilizados para a reconstrução o expansor de tecidos e o implante mamário propriamante dito. O expansor de tecidos é utilizado quando não se têm pele suficiente para se colocar um implante abaixo e se obter um formato adequado da mama. Ele é um tipo de implante temporário, semelhante a um balão com uma válvula insulfladora. Ele é colocado vazio, geralmente abaixo da pele e do músculo da parede torácica e gradualmente inflado através da válvula com soro fisiológico. Este tipo de reconstrução é realizado em duas etapas: • 1) A expansão do tecido: durante a mastectomia ou depois, coloca-se o expansor. Após alguns dias incia-se a expansão com soro fisiológico através de uma pequena punção com uma agulha fina na válvula colocada. Com isso, a pele vai expandindo (como a pele do abdômen durante a gravidez) até alcançar um tamanho semelhante a mama que se deseja reproduzir. Estas expansões costumam ser semanais. Ao final de algumas semanas têm-se criado um envelope que servirá para a colocação do implante definitivo. É um procedimento que leva de 1 a 2 horas para ser realizado e permite que a paciente retorne às atividades habituais em duas a três semanas. • 2) Substituição do expansor por implante definitivo: o implante definitivo de silicone poderá variar de tamanho e forma em função da expansão alcançada e da forma desejada, sendo geralmente de silicone gel ou semi-sólido. A cirurgia leva em torno de 2 horas, sendo realizada sob anestesia geral e uma breve estadia hospitalar (cerca de 2 dias). O retorno às atividades normais ocorre em duas a três semanas. Outra opção é a utilização dos implantes expansores. Eles diferem dos expansores teciduais pois tem um envelope semelhante aos implantes definitivos de silicone com um compartimento interno expansível, que é preenchido por soro fisiológico. Os implantes expansores têm custo mais elevado, mas podem permanecer como reconstrução definitiva e poupar um tempo cirúrgico, se comparado aos expansores teciduais. Em casos selecionados, pode-se realizar a reconstrução utilizando o implante definitivo de silicone. Esta técnica é restrita aos casos de mastectomia em que não é retirada grande quantidade de pele. Desta forma, o envelope cutâneo é suficiente para se colocar o implante e obter boa forma da mama reconstruída. Geralmente é realizado no mesmo ato cirúrgico do tratamento do câncer (reconstrução imediata). Reconstrução do Complexo Aréolo-Papilar | Mamilos A reconstrução do complexo aréolo-papilar (mamilos) é a última etapa da reconstrução mamária. Geralmente é realizada após 6 meses do tempo cirúrgico que visa a simetrização das mamas, pois a queda (báscula) natural das mamas operadas define o posicionamento ideal do mamilo a ser reconstruído. Existem várias técnicas cirúrgicas para a reconstrução da papila, incluindo diferentes tipos de retalhos locais e o enxerto de papila da mama contra-lateral. A aréola também pode ser reconstruída utilizando enxerto de pele ou dermopigmentação (tatuagem).
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